quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Realidade Virtual

"Ao evitar os desastres da Realidade, a Eternidade evita também os triunfos. É ao encontrar as maiores dificuldades que a humanidade consegue elevar-se aos mais altos cumes. Do perigo e da insegurança nasce a força que empurra a humanidade em direcção a conquistas novas e superiores. Compreendes isso? Compreendes ao evitar as armadilhas e misérias que atormentam o homem, a Eternidade impede que o homem encontre as melhores e mais dolorosas soluções verdadeiras que nascem da conquista e não do evitar da dificuldade?"

The End of Eternity
Isaac Asimov

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

O belo sexo!


A Linguagem do corpo no feminino!

As mudanças bioquímicas junto com a actividade física que tem parte durante o encontro sexual colaboram para melhorar a aparência pessoal em grande maneira.


Um estudo realizado pelo Dr. David Weeks da Clínica de Neuropsicologia do Hospital de Edimburgo (Escócia), realizado a 3500 pessoas entre os 18 e os 22 anos concluiu que o sexo torna mais lento o processo de envelhecimento.


O sexo é a melhor terapia de rejuvenescimento. De facto, as pessoas, principalmente as mulheres, logo depois de um tempo de actividade regular com alguém em especial, começam não só a sentir-se melhor, senão também a gostarem mais de si mesmas; notam mudanças na tonicidade do seu corpo, no brilho do seu cabelo, na suavidade da sua pele.

Em continuação explicamos quais são essas mudanças que provocam o sexo no nosso corpo que nos fazem brilhar mais.

Na pele.

* Durante o orgasmo aumenta a oxigenação dos tecidos, isto faz com que a circulação até à nossa pele melhore, levando consigo os nutrientes necessários para a aumentar e po-la bela.

* Os estrogéneos libertados durante o acto sexual ajudam a manter una pele terna, o qual sempre dá bons resultados com o sexo oposto.


* O fazer amor, aumenta a transpiração da pele graças ao suor. Isto é um magnifico beneficio já que com isso se libertam toxinas e se limpam os poros, deixando portanto uma pele livre de impurezas.


* Graças a que o sexo melhora a oxigenação celular e a circulação do sangue no sistema linfático, esquece-te da problemática celulite, o sexo combate-a com eficácia! Nos músculos

* O sexo é a perfeita ocasião para beijar incansavelmente, e com estes beijos se fortalecem e tonificam os músculos faciais, os quais dão à cara uma aparência jovem e fresca.

* Outro caso de sexo e beleza é que dado que o sexo é um grandioso exercício que consegue pôr a trabalhar grandes grupos musculares, o teu corpo se verá rapidamente tonificado e fortalecido. Isto o observarás principalmente nas las pernas, glúteos, pescoço, braços abdómen.

* Com o sexo os teus músculos estaram melhor oxigenados e nutridos, garantido!
No cabelo * Um grande exemplo de união sexo e beleza é este: A hormona sexual feminina o estrogéneo, trabalha, entre outras coisas mantendo e distribuindo o cabelo.

* As quantidades de hormonas de estrogéneo que aumentam durante o acto sexual, provêem de luminosidade o cabelo o que o faz ver muito atractivo. O sexo nos relaxa, liberta endorfinas e nos faz dormir melhor…. diz adeus às olheiras! A melhor forma de manter-se jovem

* Durante o orgasmo se estimula a hormona de crescimento, esta hormona favorece o aspecto juvenil que tanto desejamos manter.

* Além do mais, o sexo mantêm a pele hidratada, o que nos dá um aspecto de frescura e juventude.

* Já que o sexo nos faz dormir melhor, na manhã seguinte teremos um aspecto jovial e relaxado.


* Exercitando os músculos faciais com cada beijo durante o encontro sexual, nos estamos preparando para que nossa cara não perca a sua tonicidade, e assim, ainda passados os anos, manteremos uma aparência que irradie juventude.


* É um facto que o sexo nos faz sentir melhor emocionalmente, e se é acaso uma pessoa risonha e alegre dá-lhe um bom aspecto carregado de vitalidade.



Tonifica-te!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Escondido



Um livro clandestino


O livro lá estava escondido atrás duma pilha de outros livros em saldo assim a meio que envergonhado e, todos quantos passavam mexiam nos outros mas para ele apenas mandavam um vislumbre e assim que liam o título tinham o cuidado de lhe pôr outro livro à frente.

Passou assim, dias e horas a fio até que alguém mais curioso e, provavelmente à procura vá-se lá saber do quê, desviou os outros livros e foi precisamente o título que lhe despertou a atenção. Agarrou nele, este potencial leitor, e por mais que o pousasse noutras bancas enquanto pegava noutros exemplares, aquele ficou-lhe como que agarrado às mãos e mesmo quando se desviava para outra banca sentia a imperiosa necessidade de voltar para trás e trazê-lo novamente na mão esquerda.

Pegou em vários livros que juntou àquele mas já não o largava mesmo quando sentia que ele se insinuava naquela singularidade de permanecer sozinho naquela mão quando todos outros escolhidos viajavam na direita. Mas ele não se importava, lá ia de mansinho a caminho da caixa registadora sem se mostrar demasiado e temendo sempre que no último momento o deixassem numa qualquer pilha ao acaso para que os outros coubessem no orçamento, pois visto que ia isolado, seria o mais provável a ficar para trás e lá iria novamente para ao mais recôndito e obscuro lugar de onde tinha sido resgatado.

Foi uma luta enorme e um stress tremendo até que passou na caixa e entrou dentro do saco ao pé de outros livros de títulos mais chamativos.

Mas também que culpa teria ele tido para que a autora lhe tivesse posto tal nome?

Lá foi pendurado dentro do saco até chegar à sala de espera do comboio e mais uma vez se viu relegado para segundo plano quando foi preterido em favor de outro colega mais charmoso e com um título mais poético que o seu. Que sorte madrasta!

Teve de esperar que o seu novo dono lesse o outro livro e ficou na expectativa se seria ou não o próximo a sair e se o fosse se seria ou não lido. Criou assim uma angústia ao ficar refém dos outros livros do saco. Os outros nem se ralavam pois tinham a sua leitura garantida, mas ele já tinha sido esquecido durante tanto tempo que aquela seria a derradeira esperança de ser lido e porventura talvez divulgado se viesse a cair nas boas graças do dono ou então abandonado no banco da carruagem quando o dono se apeasse.

Mais uma vez o malfadado título o perseguia para todo o lado. E se o revisor olhasse para ele e o deitasse para o lixo sem sequer o folhear?, pois o nome era horrível e punha a nu os sentimentos mais adversos que o ser humano possui. Ninguém gostaria de ser visto com tal livro debaixo do braço e muito menos a ser lido numa carruagem de comboio onde tanta gente poderia olhar e ser enganada pela sua cor rubra, mas o nome lá estava, fazendo o leitor corar de vergonha por ir a ler tal livro. Enfim a saga deste pobre livro ainda não acabaria por ali. O leitor pegou na leitura e aí o seu poder manifestou-se de imediato pois as palavras sucediam-se umas às outras numa catadupa a que o leitor já não podia resistir. A pouco e pouco o leitor foi-se entranhando na leitura e esqueceu-se de tudo e de todos pois só o livro lhe interessava, fechou-o várias vezes, apenas para olhar uma e outra vez para a capa e para o título que já não o incomodava.

Agora tinha de se manter discreto ao viajar para casa do dono e este teria de o dissimular no meio de outros companheiros a fim de não levantar quaisquer suspeitas. Tinham de se desfazer dele fosse como fosse e o dono lá arranjou um estratagema para o emprestar a uma amiga que ficou estarrecida só de ouvir o título, mas enfim, lá o aceitou embrulhado num envelope pardo de maneira a não levantar suspeitas e lá foi escondido clandestinamente na bolsa da senhora até à casa desta onde seria uma vez mais lido às escondidas e subrepticiamente de forma que mais ninguém o visse. A ideia era de que não fosse visto por olhares indiscretos. Já lhe bastava ter de viver escondido atrás dos outros e ter de ser lido de forma clandestina.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Parece que estou... Safo

"Semelhante aos deuses parece-me que há de ser o feliz
mancebo que, sentado à tua frente, ou ao teu lado,
te contemple e, em silêncio, te ouça a argêntea voz
e o riso abafado do amor. Oh, isso - isso só - é bastante
para ferir-me o perturbado coração, fazendo-o tremer
dentro do meu peito!
Pois basta que, por um instante, eu te veja
para que, como por magia, minha voz emudeça;
sim, basta isso, para que minha língua se paralise,
e eu sinta sob a carne impalpável fogo
a incendiar-me as entranhas.
Meus olhos ficam cegos e um fragor de ondas
soa-me aos ouvidos;
o suor desce-me em rios pelo corpo, um tremor (...)

Σαπφώ